A iniciativa da Petrobras de criar o blog Fatos e Dados, onde a estatal expõe os questionamentos da imprensa e as repostas dadas aos veículos, gerou uma situação de conflito entre a empresa e os principais órgãos de imprensa do País. O jornal O Globo, por exemplo, dedicou, na edição desta terça-feira (09/06), sete matérias e um editorial ao tema, além de chamada na primeira página.
“A estatal alega praticar a ‘transparência’ ao cometer o erro de divulgar material de propriedade de profissionais e veículos de imprensa. Ser cada vez mais transparente é um objetivo correto para a estatal, caso ela não o use como justificativa para agir deslealmente com os meios de comunicação. A Petrobras errou, e espera-se que volte atrás nos procedimentos nada éticos que adotou no atendimento à imprensa”, afirma O Globo no editorial "Ataque à imprensa".
A Folha de S. Paulo de hoje traz dois artigos sobre o blog, ambos contrários à iniciativa da estatal. Além disso, cinco matérias foram publicadas sobre o tema, sendo que a de maior destaque foi sobre o comunicado da Associação Nacional de Jornais, que considera a atitude da Petrobras antiética.
O artigo “A transparência dos brucutus”, do jornalista da Folha Igor Gielow, considera o blog uma tentativa de “esvaziar a bola das denúncias que inevitavelmente chegarão ao seu balcão, contrainformação pura”. Já Plínio Fraga, em “Lodo não é petróleo”, trata o blog como uma “estratégia intimidatória”.
“A traquinagem do blog da Petrobras mostra a opção da empresa pelo lodo, como se este fosse também petróleo”, afirma Fraga em seu artigo.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Professora de "Jornalismo Digital" Pollyana Ferrari
A professora Pollyana Ferrari (PUC-SP) e autora dos livros “Jornalismo digital” e “hipertexto, hipermídia”, deu uma entrevista á André Deak, que também é professor de Webjornalismo, é uma das pioneiras do país a publicar material sobre Jornalismo Digital. A professora Pollyana Ferrari faz um diagnóstico do ensino das práticas on-line nas universidades brasileiras. Após o lançamento de seu livro em 2004, Jornalismo Digital, ela aponta o que mudou e os caminhos que os jornalistas de web têm pela frente. Essa nova forma de se relacionar com públicos estratégicos exige também uma nova maneira de pensar e entender a comunicação digital, que tem como princípios a transparência, a ausência de fronteiras globais e a velocidade da informação, explica Pollyana. Ter um blog pode significar uma exposição extremamente benéfica, diferenciada e de alcance único se a ferramenta for bem estruturada e alinhada aos objetivos da empresa. A professora diz que em casos reais e vivências de redação digital para organização de blogs customizados por áreas, o profissional envolvido com ações de comunicação digital ou que desejem implementar novas formas de comunicação em suas empresas, serão apresentadas "regras" e características da blogsfera, permitindo ao jornalista manter em sintonia com exigências do formato que mais cresce na internet.
Para Pollyana este trabalho pretende estudar mudanças que estão surgindo na produção, emissão e recepção do discurso jornalístico veiculado através da Internet. Ferrari diz que logo que os estudantes de jornalismo saírem das faculdades, e quiserem encontrar trabalho nessa nova era digital, terão que lidar com recursos fundamentais do HTML, essa ferramenta que é conhecida hoje pelos navegadores. Há professora cita também na sua entrevista sobre os jornalistas multimídias, que terão a obrigação de postar matérias em tempo real, saber lidar com pressão o tempo todo, terão que saber lidar com mais de uma mídia impressa. Isso acontece porque o profissional do veículo digital, precisa carregar um grau maior de conhecimento das linguagens envolvidas em seu trabalho - áudios, videos, textos, animações, imagens -, se comparado com profissionais de outros meios. E deve aprender a criar hierarquias de importância para a notícia, necessita de boas noções de edição não-linear e, em alguns casos, deve saber casar a atualização on-line.
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Para Pollyana este trabalho pretende estudar mudanças que estão surgindo na produção, emissão e recepção do discurso jornalístico veiculado através da Internet. Ferrari diz que logo que os estudantes de jornalismo saírem das faculdades, e quiserem encontrar trabalho nessa nova era digital, terão que lidar com recursos fundamentais do HTML, essa ferramenta que é conhecida hoje pelos navegadores. Há professora cita também na sua entrevista sobre os jornalistas multimídias, que terão a obrigação de postar matérias em tempo real, saber lidar com pressão o tempo todo, terão que saber lidar com mais de uma mídia impressa. Isso acontece porque o profissional do veículo digital, precisa carregar um grau maior de conhecimento das linguagens envolvidas em seu trabalho - áudios, videos, textos, animações, imagens -, se comparado com profissionais de outros meios. E deve aprender a criar hierarquias de importância para a notícia, necessita de boas noções de edição não-linear e, em alguns casos, deve saber casar a atualização on-line.
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terça-feira, 24 de março de 2009
Zelador de ilha, o melhor emprego do mundo
Já vi vários textos, posts, correntes, imagens, e-mails engraçados e spans, sobre os piores empregos do mundo. Aquelas fotos que mostram limpadores de bunda de lutador de sumo, lavadores de vidraças de arranha-céus (com ou sem hífem? Maldita Reforma!), catadores de estrume de elefantes, removedores de chicletes da canaleta do expresso e muitas outras.
Isso serve muito de alento no dias que você está de saco cheio com o seu trabalho, estufa o peito e pensa “ta ruim, mas podia ser pior”. Agora e o melhor emprego do mundo você sabe qual é? Zelador de Ilha. Isso mesmo! O estado de Queensland, na Austrália, quer dar um “up” no turismo e está promovendo um markting forte para trazer novos visitantes.
Para isso, eles decidiram contratar uma pessoa que terá a função de cuidar da ilha e manter um blog contando como tudo é por lá. Legal né? Não é só isso. O contratado receberá U$ 150 mil para trabalhar seis meses. Essa soma equivale a 40 mil mensais.
As tarefas do zelador são coletar as correspondências, alimentar tartarugas marinhas e peixes, limpar as piscinas, observar baleias e mergulhar. Aliás, saber mergulhar é o único pré-requisito para a contratação. Recomenda-se que a pessoa tenha espírito aventureiro. Além da grana, o felizardo ganha uma casa com 3 quartos e um bugue para o seu transporte. A seleção dos candidatos acontece até fevereiro. Em maio anunciarão o escolhido que começará a trabalhar no segundo semestre. Segundo a ministra do turismo de Queensland, Desley Boyle, é uma maneira de abrir as portas da ilha para o mundo. E ela dúvida que o escolhido vai querer sair da ilha, depois que terminar o contrato de 6 meses.
Fonte: BBC Brasil e CCSP
UPDATE: Mais de 34 mil pessoas se inscreveram para o melhor emprego do mundo mas apenas 50 foram pré-selecionadas. Infelizmente, nenhum brasileiro conseguiu estar nesta seleta lista que conta com pessoas de 22 países. A próxima etapa é escolher 11 pessoas que viajarão para Austrália e farão um espécie estágio até o dia 6 de maio quando será anunciado grande vencedor.
Isso serve muito de alento no dias que você está de saco cheio com o seu trabalho, estufa o peito e pensa “ta ruim, mas podia ser pior”. Agora e o melhor emprego do mundo você sabe qual é? Zelador de Ilha. Isso mesmo! O estado de Queensland, na Austrália, quer dar um “up” no turismo e está promovendo um markting forte para trazer novos visitantes.
Para isso, eles decidiram contratar uma pessoa que terá a função de cuidar da ilha e manter um blog contando como tudo é por lá. Legal né? Não é só isso. O contratado receberá U$ 150 mil para trabalhar seis meses. Essa soma equivale a 40 mil mensais.
As tarefas do zelador são coletar as correspondências, alimentar tartarugas marinhas e peixes, limpar as piscinas, observar baleias e mergulhar. Aliás, saber mergulhar é o único pré-requisito para a contratação. Recomenda-se que a pessoa tenha espírito aventureiro. Além da grana, o felizardo ganha uma casa com 3 quartos e um bugue para o seu transporte. A seleção dos candidatos acontece até fevereiro. Em maio anunciarão o escolhido que começará a trabalhar no segundo semestre. Segundo a ministra do turismo de Queensland, Desley Boyle, é uma maneira de abrir as portas da ilha para o mundo. E ela dúvida que o escolhido vai querer sair da ilha, depois que terminar o contrato de 6 meses.
Fonte: BBC Brasil e CCSP
UPDATE: Mais de 34 mil pessoas se inscreveram para o melhor emprego do mundo mas apenas 50 foram pré-selecionadas. Infelizmente, nenhum brasileiro conseguiu estar nesta seleta lista que conta com pessoas de 22 países. A próxima etapa é escolher 11 pessoas que viajarão para Austrália e farão um espécie estágio até o dia 6 de maio quando será anunciado grande vencedor.
em cartaz
Em sua estreia na direção, Frank Miller é fiel ao 'espírito' de Will Eisner
Adaptação da série 'The Spirit' chega aos cinemas do país nesta sexta (20).Filme tem Eva Mendes, Scarlett Johansson e Samuel L. Jackson no elenco.
Robô japonesa estreia sem roupa em semana da moda de Tóquio
A robô feminina HRP-4C estreou nesta segunda como modelo na Semana da Moda de Tóquio, onde apresentou ao público as coleções dos desenhistas mais jovens. Desenvolvida por uma equipe de cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada do Japão, HRP-4C movimenta seu corpo de alumínio negro e prateado graças a 30 motores, que lhe permitem deslocar braços e pernas, além de caminhar. Capaz de falar, sorrir, se surpreender e se indispor, esta humanoide japonesa subiu na passarela ao ritmo de uma música futurista e cumprimentou o público com uma cerimoniosa reverência, no mais puro estilo japonês.
Bem-vindos ao Projeto Shinmai "(Arroz Fresco)", disse a robô em referência aos desenhistas que, como ela, estreavam com suas coleções outono-inverno.
Bem-vindos ao Projeto Shinmai "(Arroz Fresco)", disse a robô em referência aos desenhistas que, como ela, estreavam com suas coleções outono-inverno.
quarta-feira, 18 de março de 2009
FIA estabelece mudanças nas regras da Fórmula 1
Não há como negar: as mudanças realizadas na Fórmula 1 são polêmicas. Afinal, se elas tivessem sido feitas no ano passado, o piloto brasileiro Felipe Massa teria sido o campeão de 2008. É que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) determinou que o número de vitórias decidirá o vencedor do campeonato, e não mais os pontos conquistados durante a competição. E essa não foi a única mudança na categoria.
A última reunião do Conselho Mundial da FIA, realizada nesta terça em Paris, definiu também que todos os pilotos terão de dar autógrafos em um local pré-definido durante a sexta-feira de testes. Além disso, os astros também devem atender a imprensa após as provas, mesmo que não estejam presentes nas conferências de imprensa - que reúnem apenas os três que sobem ao pódio. Outra modificação: agora todos saberão a quantidade de combustível com que cada carro terminou o treino de classificação. Além disso, os treinos sofreram restrições, resumindo-se a um máximo de três dias para cada equipe.
O brasileiro Rubens Barrichello afirmou que não gostou muito da regra. "Acho que deve ganhar quem faz mais pontos. O campeão deve ser quem mostrou mais qualidade no campeonato todo. Imagina se uma equipe vence seis provas no início do ano... Aí praticamente acaba o campeonato", disse o piloto da Brawn GP.
E você, o que achou das mudanças na Fórmula 1? Será que elas irão ajudar ou atrapalhar os brasileiros na competição? Deixe seu comentário!
A última reunião do Conselho Mundial da FIA, realizada nesta terça em Paris, definiu também que todos os pilotos terão de dar autógrafos em um local pré-definido durante a sexta-feira de testes. Além disso, os astros também devem atender a imprensa após as provas, mesmo que não estejam presentes nas conferências de imprensa - que reúnem apenas os três que sobem ao pódio. Outra modificação: agora todos saberão a quantidade de combustível com que cada carro terminou o treino de classificação. Além disso, os treinos sofreram restrições, resumindo-se a um máximo de três dias para cada equipe.
O brasileiro Rubens Barrichello afirmou que não gostou muito da regra. "Acho que deve ganhar quem faz mais pontos. O campeão deve ser quem mostrou mais qualidade no campeonato todo. Imagina se uma equipe vence seis provas no início do ano... Aí praticamente acaba o campeonato", disse o piloto da Brawn GP.
E você, o que achou das mudanças na Fórmula 1? Será que elas irão ajudar ou atrapalhar os brasileiros na competição? Deixe seu comentário!
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